Dia 3 de Janeiro de 2006, próxima quarta-feira, às 19 horas, no edifício da Alfândega do Porto – Sessão de Apresentação do NORTE PELA VIDA
A corrida de S. Silvestre é já este sábado, dia 30 de Dezembro, e nós lá estaremos a correr pela VIDA devidamente equipados com as t-shirts do Norte pela Vida.
O ponto de encontro é às 19h30m no Café AVIS (Rua de Avis perto do Hotel Infante de Sagres e da Praça D. Filipa de Lencastre). A corrida começa às 20h30m em frente à C.M. do Porto.
Vai ser mais um momento marcante do nosso jovem mas grande Movimento!
O ponto de encontro é às 19h30m no Café AVIS (Rua de Avis perto do Hotel Infante de Sagres e da Praça D. Filipa de Lencastre). A corrida começa às 20h30m em frente à C.M. do Porto.
Vai ser mais um momento marcante do nosso jovem mas grande Movimento!
Já ultrapassámos as 10.000 assinaturas validadas!!! E a verdade é que não paramos de receber mais e mais folhas cheias de assinaturas! MUITO OBRIGADO pelo extraordinário trabalho, mas sobretudo pelo entusiasmo e pela dedicação!
Um não dito com convicção é melhor e mais importante que um sim dito meramente para agradar, ou, pior ainda, para evitar complicações.
M. Gandhi
Têm surgido algumas dúvidas quanto ao preenchimento dos formulários de recolha de assinaturas. Por exemplo:
Assim, para que tudo corra pelo melhor, preparámos um documento que tira todas as dúvidas!
Podem consultá-lo aqui.
Pode-se escrever o nome com iniciais?
E se o nome não cabe no espaço? É que o espaço é muito pequeno para nomes muito grandes
Assim, para que tudo corra pelo melhor, preparámos um documento que tira todas as dúvidas!
Podem consultá-lo aqui.
Hoje! 5ª-feira, dia 21 de Dezembro, realizar-se-á uma recolha de assinaturas na Rua de Santa Catarina, Porto. Todos os interessados em aderir a esta acção serão bem vindos! Ponto de encontro: junto à porta do ViaCatarina.
Com esta acção pretende-se:
- Continuar com a recolha das assinaturas necessárias à formalização do movimento;
- Divulgar a existência do Movimento Norte pela Vida, seus princípios e objectivos;
- Esclarecer da população quanto ao objecto do referendo.
Apareça! Participe! Colabore!
Com esta acção pretende-se:
- Continuar com a recolha das assinaturas necessárias à formalização do movimento;
- Divulgar a existência do Movimento Norte pela Vida, seus princípios e objectivos;
- Esclarecer da população quanto ao objecto do referendo.
Apareça! Participe! Colabore!
O PS transformou o aborto numa bandeira de luta, num direito cívico, e coloca o sim e o não no referendo como sendo a fronteira da modernidade. Não percebeu que, hoje, o que move a modernidade, o subversivo, é exactamente o inverso: a coragem de, contra tudo e contra todos, ser mãe e pai.
Zita Seabra in Público, 19 de Setembro de 2006
Disponível aqui
Opinião: Aborto, liberalizar ou despenalizar?
0 Comentários Publicado por JMP em 19 dezembro 2006 às 11:31.
Paulo Marcelo escreve no Diário Económico:
Ler todo o artigo aqui.
O que está então em causa neste referendo? Dois caminhos alternativos: manter o aborto como crime, com as excepções já previstas na lei (perigo de vida ou saúde da mulher, malformação ou doença grave do feto, violação, 142º CP), ou legalizar o aborto “por opção da mulher”, tornando-o livre (liberalizado) até às 10 semanas no SNS.
Sobre a questão jurídica, recomenda-se a leitura das declarações de voto dos conselheiros Moura Ramos, Mota Pinto e Araújo Torres (Ac. 617/06 TC): em síntese, legalizar o aborto até às 10 semanas por vontade da mulher (sem necessidade de indicação legal ou aconselhamento prévio) seria inconstitucional, por implicar a total desprotecção da vida intra-uterina nas primeiras 10 semanas, em desrespeito pelo princípio da inviolabilidade da vida humana (24.º CRP).
Ler todo o artigo aqui.
Na secção documentos estão agora disponíveis o Formulário para a Recolha de Assinaturas e vários Artigos de Opinião.
«Penso que não restam dúvidas sobre a minha posição enquanto mulher e enquanto médica sobre a controversa questão do aborto. Não posso, contudo, deixar de expor o meu ponto de vista neste período difícil de debate ou de esclarecimento. É enquanto cidadã consciente que me manifesto sobre um assunto que a todos diz respeito mas para o qual já existe legislação que a meu ver é adequada.
Não consigo entender este desejo tão evidente de legalizar um acto que só traz prejuízo a todos. Em primeiro lugar ao milagre que é a vida, bem tão precioso a que, pelos vistos, só alguns dão verdadeiro valor, que começa com a tão simples fusão de dois gâmetas, e que homem nenhum consegue reproduzir sem que os dois gâmetas estejam presentes. Em segundo lugar à mulher, que se priva de gerar uma vida e de dar continuidade a si mesma, e que terá para sempre a dúvida sobre o que teria sido esse filho que não nasceu. Em terceiro, ao homem que com a mulher concebe um ser irrepetível, e que é tão esquecido neste processo, nem tendo poder de decisão. Em quarto, aos avós que perdem a oportunidade de reviver a sua própria juventude, e de dar apoio ao crescimento de um neto. Em quinto, ao projecto família, núcleo fundamental da sociedade, em torno do qual giram valores morais, sociais e humanos. Em sexto, à humanidade pois ganharia um ser que poderia ser um brilhante cientista, investigador, poeta, bombeiro, médico, prémio Nobel, político, economista, filósofo, matemático, professor de renome e contribuir para o desenvolvimento do mundo. Em sétimo, à taxa de natalidade, que cai a pique cada dia que passa, com consequências drásticas para a produtividade, a jovialidade, e o sucesso do país. Em oitavo, todos os outros motivos que podemos imaginar a partir daqui.
Depois há mais uma questão importante neste referendo a que somos chamados a responder pela segunda vez: que a dita IVG seja realizada no Sistema Nacional de Saúde. Mais uma vez não percebo como podem os responsáveis deste país ignorar o facto de não se conseguirem eliminar as listas de espera cirúrgicas dos nossos hospitais permitindo que mulheres, pela sua livre vontade ou conveniência, ultrapassem os milhares de outras mulheres com cancro da mama, do intestino, do útero, …, que querem tanto viver e cuja luta contra o tempo é um tormento vivido a cada segundo que passa, só porque o tempo legal da prática da sua querida IVG está a expirar. Não posso concordar.
Pergunto eu se não seria um mais útil investimento aplicar toda esta energia na criação de novos centros de tratamento oncológico; no apoio aos jovens casais com problemas de infertilidade para que possam concretizar o seu projecto de serem pais e contribuírem com sangue novo para o nosso país; num plano de sensibilização (educação sexual) das/dos jovens para relações sexuais protegidas para que não tenham “azares”; ou ainda no incentivo financeiro à natalidade numa época em que cada vez se fazem mais contas para se poder ter filhos. E quantos não são aqueles que não possuem condições económicas para isso.
Estamos no século XXI. Não faz sentido permitir que as mulheres continuem desinformadas. Hoje o acesso a todo o tipo de informação é mais que muito e todos temos consciência disso. Não são só as classes desfavorecidas que contam para os números de mulheres que recorrem ao aborto, e a ignorância não pode ser desculpa para o aborto, muito menos a inconveniência do momento da gravidez.
Perguntam os apoiantes do sim ao aborto se achamos justo que nasçam crianças que serão decerto vítimas de maus tratos, ou que serão deixadas ao abandono. Quem lhes garante isso? Quem lhes disse que será assim? Partir desse princípio é admitir que vivemos numa sociedade de monstros e irremediavelmente insensível. Espero que não seja verdade! Não estou a fugir à triste realidade que nos invade o lar em cada notícia na televisão. Tudo isso é real, mas não estamos a lutar por uma sociedade mais generosa, mais justa, mais equilibrada? Não me parece que seja esta uma preocupação dos que defendem a liberalização do aborto, e chamemos as coisas pelo nome!
Claro que existem situações em que as dúvidas se colocam, mas essas já estão consagradas na lei existente e, portanto, nenhuma mulher que engravide na sequência de uma violação, nenhum feto com mal-formações congénitas, ou nenhuma situação em que esteja em risco a vida ou saúde da mulher grávida serão alvo de qualquer juízo e terão o direito de interromper a gravidez numa instituição pública.
Gostaria de saber qual o número real de mulheres julgadas por prática de aborto. E quantas foram presas.
Gostaria ainda de saber quantas mulheres praticaram aborto mais do que uma vez. Não estarão essas a utilizar o aborto como um método contraceptivo? Bem, para melhor esclarecimento, como métodos contraceptivos entendem-se a toma de contraceptivos orais (“pílula”), o preservativo, o diafragma, o dispositivo intra-uterino (“aparelho”), os espermicidas, e ainda a própria abstinência sexual. Estas sim são opções e não a dúvida de continuar ou não grávida, de dar ou não continuidade a uma vida, interrompendo-a, ou melhor eliminando-a.
A gravidez é o dom e o privilégio de gerar uma vida.
As minhas principais preocupações nesta discussão são o direito à vida de um ser que existe desde o dia da sua concepção e que não tem qualquer poder de decisão; a sobrecarga do Sistema Nacional de Saúde; a banalização de um acto que não tem nada de saudável para a mulher, nem física nem afectivamente; a indiferença da sociedade a um assunto tão delicado.
A campanha eleitoral está por começar mas já se nota algum nervosismo e a tentativa de manipulação de notícias que podem, mais que esclarecer, confundir. Temo que a campanha daqueles que defendem o sim não leve novamente ao virar de costas dos menos esclarecidos.
Termino como comecei, eu sou pela vida! Vou votar NÃO!!!
Katia Guerreiro Médica e Artista Lisboa, 13 de Dezembro de 2006»
Via BdN
Não consigo entender este desejo tão evidente de legalizar um acto que só traz prejuízo a todos. Em primeiro lugar ao milagre que é a vida, bem tão precioso a que, pelos vistos, só alguns dão verdadeiro valor, que começa com a tão simples fusão de dois gâmetas, e que homem nenhum consegue reproduzir sem que os dois gâmetas estejam presentes. Em segundo lugar à mulher, que se priva de gerar uma vida e de dar continuidade a si mesma, e que terá para sempre a dúvida sobre o que teria sido esse filho que não nasceu. Em terceiro, ao homem que com a mulher concebe um ser irrepetível, e que é tão esquecido neste processo, nem tendo poder de decisão. Em quarto, aos avós que perdem a oportunidade de reviver a sua própria juventude, e de dar apoio ao crescimento de um neto. Em quinto, ao projecto família, núcleo fundamental da sociedade, em torno do qual giram valores morais, sociais e humanos. Em sexto, à humanidade pois ganharia um ser que poderia ser um brilhante cientista, investigador, poeta, bombeiro, médico, prémio Nobel, político, economista, filósofo, matemático, professor de renome e contribuir para o desenvolvimento do mundo. Em sétimo, à taxa de natalidade, que cai a pique cada dia que passa, com consequências drásticas para a produtividade, a jovialidade, e o sucesso do país. Em oitavo, todos os outros motivos que podemos imaginar a partir daqui.
Depois há mais uma questão importante neste referendo a que somos chamados a responder pela segunda vez: que a dita IVG seja realizada no Sistema Nacional de Saúde. Mais uma vez não percebo como podem os responsáveis deste país ignorar o facto de não se conseguirem eliminar as listas de espera cirúrgicas dos nossos hospitais permitindo que mulheres, pela sua livre vontade ou conveniência, ultrapassem os milhares de outras mulheres com cancro da mama, do intestino, do útero, …, que querem tanto viver e cuja luta contra o tempo é um tormento vivido a cada segundo que passa, só porque o tempo legal da prática da sua querida IVG está a expirar. Não posso concordar.
Pergunto eu se não seria um mais útil investimento aplicar toda esta energia na criação de novos centros de tratamento oncológico; no apoio aos jovens casais com problemas de infertilidade para que possam concretizar o seu projecto de serem pais e contribuírem com sangue novo para o nosso país; num plano de sensibilização (educação sexual) das/dos jovens para relações sexuais protegidas para que não tenham “azares”; ou ainda no incentivo financeiro à natalidade numa época em que cada vez se fazem mais contas para se poder ter filhos. E quantos não são aqueles que não possuem condições económicas para isso.
Estamos no século XXI. Não faz sentido permitir que as mulheres continuem desinformadas. Hoje o acesso a todo o tipo de informação é mais que muito e todos temos consciência disso. Não são só as classes desfavorecidas que contam para os números de mulheres que recorrem ao aborto, e a ignorância não pode ser desculpa para o aborto, muito menos a inconveniência do momento da gravidez.
Perguntam os apoiantes do sim ao aborto se achamos justo que nasçam crianças que serão decerto vítimas de maus tratos, ou que serão deixadas ao abandono. Quem lhes garante isso? Quem lhes disse que será assim? Partir desse princípio é admitir que vivemos numa sociedade de monstros e irremediavelmente insensível. Espero que não seja verdade! Não estou a fugir à triste realidade que nos invade o lar em cada notícia na televisão. Tudo isso é real, mas não estamos a lutar por uma sociedade mais generosa, mais justa, mais equilibrada? Não me parece que seja esta uma preocupação dos que defendem a liberalização do aborto, e chamemos as coisas pelo nome!
Claro que existem situações em que as dúvidas se colocam, mas essas já estão consagradas na lei existente e, portanto, nenhuma mulher que engravide na sequência de uma violação, nenhum feto com mal-formações congénitas, ou nenhuma situação em que esteja em risco a vida ou saúde da mulher grávida serão alvo de qualquer juízo e terão o direito de interromper a gravidez numa instituição pública.
Gostaria de saber qual o número real de mulheres julgadas por prática de aborto. E quantas foram presas.
Gostaria ainda de saber quantas mulheres praticaram aborto mais do que uma vez. Não estarão essas a utilizar o aborto como um método contraceptivo? Bem, para melhor esclarecimento, como métodos contraceptivos entendem-se a toma de contraceptivos orais (“pílula”), o preservativo, o diafragma, o dispositivo intra-uterino (“aparelho”), os espermicidas, e ainda a própria abstinência sexual. Estas sim são opções e não a dúvida de continuar ou não grávida, de dar ou não continuidade a uma vida, interrompendo-a, ou melhor eliminando-a.
A gravidez é o dom e o privilégio de gerar uma vida.
As minhas principais preocupações nesta discussão são o direito à vida de um ser que existe desde o dia da sua concepção e que não tem qualquer poder de decisão; a sobrecarga do Sistema Nacional de Saúde; a banalização de um acto que não tem nada de saudável para a mulher, nem física nem afectivamente; a indiferença da sociedade a um assunto tão delicado.
A campanha eleitoral está por começar mas já se nota algum nervosismo e a tentativa de manipulação de notícias que podem, mais que esclarecer, confundir. Temo que a campanha daqueles que defendem o sim não leve novamente ao virar de costas dos menos esclarecidos.
Termino como comecei, eu sou pela vida! Vou votar NÃO!!!
Katia Guerreiro Médica e Artista Lisboa, 13 de Dezembro de 2006»
Via BdN
«Já se sabe que a questão do aborto é "complexa", "transversal" e que as habituais cartilhas políticas não bastam para indicar respostas. Ainda assim, devo dizer que estranho muito não haver, à esquerda, mais defensores do "não" no referendo. De facto, e tirando talvez alguns dos chamados católicos progressistas, não se vê ninguém. Estranho-o porque, se há ainda algo capaz de distinguir a esquerda da direita, isso devia ser a vontade de uma real transformação da sociedade e do mundo - contra os realismos-pessimismos que, no fundamental, se satisfazem com o estado de coisas vigente. Ora, tal implica, antes de mais, não capitular perante a "tragédia do facto consumado".
Por outro lado, é óbvio que esse "sonho concreto" da esquerda tem de assentar em princípios básicos de humanidade e justiça - e estes não podem deixar de começar pela protecção da vida humana.
Ao invés, as esquerdas (por uma vez, todas juntas, dos centros às margens...) cedem ao facilitismo do sim-porque-sim. Paradoxalmente, erguem o aborto a "causa" pós-ideológica, enquanto se rendem à lógica utilitarista (e direitista) que tende a ver o direito como mera regulação técnica de realidades existentes e o mundo como um palco onde são possíveis breves oscilações mas jamais verdadeiras mudanças.
Leia-se Pasolini: "(...) A propósito do aborto, é o primeiro, e único, caso em que os radicais e todos os abortistas democráticos mais puros e rigorosos fazem apelo à realpolitik, e assim recorrem à prevaricação 'cínica' dos factos consumados e do bom senso. (...) Reduzem-no a um caso de pura praticidade, a encarar exactamente com espírito prático. Mas isto (como eles bem sabem) é sempre condenável."
No Portugal de 2006 é claro que deve ser encontrada uma solução melhor do que a actual, e que nenhuma mulher deve ser humilhada em tribunal por uma decisão terrível e íntima de que só ela conhecerá as circunstâncias exactas - mas cair neste extremo da liberalização total não será um erro maior? E, para a esquerda, não equivalerá o "sim" à aceitação tácita de um sistema de injustiça e desigualdade de oportunidades?
Não será assim que a esquerda desiste definitivamente de si própria e aceita, afinal, ser só mais uma peça no jogo do conformismo, do pessimismo, do "politicamente correcto"?»
Jacinto Lucas Pires in Diário de Notícias, 1 de Dezembro de 2006
Por outro lado, é óbvio que esse "sonho concreto" da esquerda tem de assentar em princípios básicos de humanidade e justiça - e estes não podem deixar de começar pela protecção da vida humana.
Ao invés, as esquerdas (por uma vez, todas juntas, dos centros às margens...) cedem ao facilitismo do sim-porque-sim. Paradoxalmente, erguem o aborto a "causa" pós-ideológica, enquanto se rendem à lógica utilitarista (e direitista) que tende a ver o direito como mera regulação técnica de realidades existentes e o mundo como um palco onde são possíveis breves oscilações mas jamais verdadeiras mudanças.
Leia-se Pasolini: "(...) A propósito do aborto, é o primeiro, e único, caso em que os radicais e todos os abortistas democráticos mais puros e rigorosos fazem apelo à realpolitik, e assim recorrem à prevaricação 'cínica' dos factos consumados e do bom senso. (...) Reduzem-no a um caso de pura praticidade, a encarar exactamente com espírito prático. Mas isto (como eles bem sabem) é sempre condenável."
No Portugal de 2006 é claro que deve ser encontrada uma solução melhor do que a actual, e que nenhuma mulher deve ser humilhada em tribunal por uma decisão terrível e íntima de que só ela conhecerá as circunstâncias exactas - mas cair neste extremo da liberalização total não será um erro maior? E, para a esquerda, não equivalerá o "sim" à aceitação tácita de um sistema de injustiça e desigualdade de oportunidades?
Não será assim que a esquerda desiste definitivamente de si própria e aceita, afinal, ser só mais uma peça no jogo do conformismo, do pessimismo, do "politicamente correcto"?»
Jacinto Lucas Pires in Diário de Notícias, 1 de Dezembro de 2006
" Eu juro, por Apolo médico, por Esculápio, Higia e Panaceia, e tomo por testemunhas todos os deuses e todas as deusas, cumprir, segundo meu poder e minha razão, a promessa que se segue:
estimar, tanto quanto a meus pais, aquele que me ensinou esta arte;
fazer vida comum e, se necessário for, com ele partilhar meus bens;
ter seus filhos por meus próprios irmãos;
ensinar-lhes esta arte, se eles tiverem necessidade de aprendê-la, sem remuneração e nem compromisso escrito; fazer participar dos preceitos, das lições e de todo o resto do ensino, meus filhos, os de meu mestre e os discípulos inscritos segundo os regulamentos da profissão, porém, só a estes.
Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e entendimento, nunca para causar dano ou mal a alguém.
A ninguém darei por comprazer, nem remédio mortal nem um conselho que induza a perda.
Do mesmo modo não darei a nenhuma mulher uma substância abortiva.
Conservarei imaculada minha vida e minha arte.
Não praticarei a talha, mesmo sobre um calculoso confirmado; deixarei essa operação aos práticos que disso cuidam.
Em toda a casa, aí entrarei para o bem dos doentes, mantendo-me longe de todo o dano voluntário e de toda a sedução sobretudo longe dos prazeres do amor, com as mulheres ou com os homens livres ou escravizados.
Àquilo que no exercício ou fora do exercício da profissão e no convívio da sociedade, eu tiver visto ou ouvido, que não seja preciso divulgar, eu conservarei inteiramente secreto.
Se eu cumprir este juramento com fidelidade, que me seja dado gozar felizmente da vida e da minha profissão, honrado para sempre entre os homens; se eu dele me afastar ou infringir, o contrário aconteça."
estimar, tanto quanto a meus pais, aquele que me ensinou esta arte;
fazer vida comum e, se necessário for, com ele partilhar meus bens;
ter seus filhos por meus próprios irmãos;
ensinar-lhes esta arte, se eles tiverem necessidade de aprendê-la, sem remuneração e nem compromisso escrito; fazer participar dos preceitos, das lições e de todo o resto do ensino, meus filhos, os de meu mestre e os discípulos inscritos segundo os regulamentos da profissão, porém, só a estes.
Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e entendimento, nunca para causar dano ou mal a alguém.
A ninguém darei por comprazer, nem remédio mortal nem um conselho que induza a perda.
Do mesmo modo não darei a nenhuma mulher uma substância abortiva.
Conservarei imaculada minha vida e minha arte.
Não praticarei a talha, mesmo sobre um calculoso confirmado; deixarei essa operação aos práticos que disso cuidam.
Em toda a casa, aí entrarei para o bem dos doentes, mantendo-me longe de todo o dano voluntário e de toda a sedução sobretudo longe dos prazeres do amor, com as mulheres ou com os homens livres ou escravizados.
Àquilo que no exercício ou fora do exercício da profissão e no convívio da sociedade, eu tiver visto ou ouvido, que não seja preciso divulgar, eu conservarei inteiramente secreto.
Se eu cumprir este juramento com fidelidade, que me seja dado gozar felizmente da vida e da minha profissão, honrado para sempre entre os homens; se eu dele me afastar ou infringir, o contrário aconteça."
A CONVENÇÃO AMERICANA SOBRE DIREITOS HUMANOS, assinada em San José da Costa Rica, em 22 de novembro de 1969, enuncia no art. 4º:
Direito à vida
1. Toda pessoa tem o direito de que se respeite sua vida. Esse direito deve ser protegido pela lei e, em geral, desde o momento da concepção. Ninguém pode ser privado da vida arbitrariamente.
Esta Convenção foi ratificada por 25 estados-membros da Organização de Estados Americanos.
Direito à vida
1. Toda pessoa tem o direito de que se respeite sua vida. Esse direito deve ser protegido pela lei e, em geral, desde o momento da concepção. Ninguém pode ser privado da vida arbitrariamente.
Esta Convenção foi ratificada por 25 estados-membros da Organização de Estados Americanos.
O espectacular documentário da National Geographic sobre "Vida no Ventre" está disponível aqui. Explore também todo o site da Federação Portuguesa pela Vida.
Aqui em Nortepelavida publicamos, para já, apenas esta imagem, retirada desse documentário, de um feto às 10 semanas.
Aqui em Nortepelavida publicamos, para já, apenas esta imagem, retirada desse documentário, de um feto às 10 semanas.
Sondagem da Universidade Católica para a Plataforma Não, Obrigada!
0 Comentários Publicado por Duarte em às 11:39.
"Se estivesse grávida e atravessasse um momento de dificuldade ou dúvida sobre a sua gravidez ou maternidade, desejaria:
- 75,6% - Ser ajudada e apoiada a manter a gravidez e a poder ter o bébé";
"O aborto deveria ser permitido quando a mãe ou a família não têm meios para sustentar a criança?
- 67% - Não";
"O aborto deveria ser permitido quando a mulher não quer ter o filho?
- 68% - Não".
Disponivel no site da PNO
- 75,6% - Ser ajudada e apoiada a manter a gravidez e a poder ter o bébé";
"O aborto deveria ser permitido quando a mãe ou a família não têm meios para sustentar a criança?
- 67% - Não";
"O aborto deveria ser permitido quando a mulher não quer ter o filho?
- 68% - Não".
Disponivel no site da PNO
Declaração de Princípios:
1. O direito à Vida é o primeiro dos direitos, liberdades e garantias, sendo protegido, designadamente, pelo artigo 24º da Constituição da República Portuguesa.
2. Poder e querer viver é um Direito Natural.
3. A Vida Humana mantém a mesma dignidade desde o momento da concepção até ao momento da morte natural.
4. Constitui um atentado à Vida Humana a realização de aborto, por opção da mulher, durante as primeiras 10 semanas de gravidez.
5. O aborto constitui sempre uma agressão à saúde física e psíquica da Mulher.
6. Ao Estado cabe a defesa da Vida e da Dignidade Humana, como seus próprios fundamentos
Assim, o Movimento Norte Pela Vida propõe-se esclarecer a população com vista a que a maioria dos eleitores inscritos, no Referendo que terá lugar no dia 11 de Fevereiro de 2007, responda “não” à pergunta "Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?"
GRUPO DE CIDADÃOS
NORTE PELA VIDA
1. O direito à Vida é o primeiro dos direitos, liberdades e garantias, sendo protegido, designadamente, pelo artigo 24º da Constituição da República Portuguesa.
2. Poder e querer viver é um Direito Natural.
3. A Vida Humana mantém a mesma dignidade desde o momento da concepção até ao momento da morte natural.
4. Constitui um atentado à Vida Humana a realização de aborto, por opção da mulher, durante as primeiras 10 semanas de gravidez.
5. O aborto constitui sempre uma agressão à saúde física e psíquica da Mulher.
6. Ao Estado cabe a defesa da Vida e da Dignidade Humana, como seus próprios fundamentos
Assim, o Movimento Norte Pela Vida propõe-se esclarecer a população com vista a que a maioria dos eleitores inscritos, no Referendo que terá lugar no dia 11 de Fevereiro de 2007, responda “não” à pergunta "Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?"
GRUPO DE CIDADÃOS
NORTE PELA VIDA
Recolha de assinaturas para a criação do Movimento
0 Comentários Publicado por JMP em 16 dezembro 2006 às 06:38.
Estão já disponíveis aqui as folhas de assinaturas para a criação do Movimento Norte pela Vida. Pede-se a todos os defensores do NÃO ao aborto a colaboração para ver se conseguimos o mais rápido possivel as 5000 assinaturas necessárias.
Algumas notas:
1. Quem já assinou por outro movimento, neste referendo, não pode voltar assinar.
2. Não é necessário completar as assinaturas todas para poderem enviar as folhas de assinaturas.
3. Tentem arranjar as assinaturas só na região do grande Porto (existem outros movimentos a serem criados, Braga, Aveiro, etc.).
4. Existe um apartado (está na folha, no fim) para onde podem enviar os impressos,
5. Penso que é importante fazer acompanhar a folha de assinaturas da Declaração de Principios (também está no PDF).
6. Fim estamos a recolher fundos para a campanha, a forma como qualquer um pode contribuir está também na folha de assinaturas.
Algumas notas:
1. Quem já assinou por outro movimento, neste referendo, não pode voltar assinar.
2. Não é necessário completar as assinaturas todas para poderem enviar as folhas de assinaturas.
3. Tentem arranjar as assinaturas só na região do grande Porto (existem outros movimentos a serem criados, Braga, Aveiro, etc.).
4. Existe um apartado (está na folha, no fim) para onde podem enviar os impressos,
5. Penso que é importante fazer acompanhar a folha de assinaturas da Declaração de Principios (também está no PDF).
6. Fim estamos a recolher fundos para a campanha, a forma como qualquer um pode contribuir está também na folha de assinaturas.
Na próxima 5ª-feira, dia 21 de Dezembro, realizar-se-á uma recolha de assinaturas na Rua de Santa Catarina, Porto. Todos os interessados em aderir à recolha poderão aparecer entre as 14h30 e as 18h00 de esse dia. O ponto de encontro é a porta do Via Catarina.
O Movimento Norte Pela Vida propõe-se esclarecer a população com vista a que a maioria dos eleitores inscritos, no Referendo que terá lugar no dia 11 de Fevereiro de 2007, responda “NÃO” à pergunta “Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?”