Pranto pelo dia de hoje
Nunca choraremos bastante quando vemos
O gesto criador ser impedido
Nunca choraremos bastante quando vemos
Que quem ousa lutar é destruído
Por troças por insídias por venenos
E por outras maneiras que sabemos
Tão sábias tão subtis e tão peritas
Que não podem sequer ser bem descritas.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Dedico este poema àqueles que nunca terão a oportunidade de sentir o amargo sabor da derrota.
Dedico-o também aos sábios, aos subtis e aos peritos. Eles sabem quem são.
Nunca choraremos bastante quando vemos
O gesto criador ser impedido
Nunca choraremos bastante quando vemos
Que quem ousa lutar é destruído
Por troças por insídias por venenos
E por outras maneiras que sabemos
Tão sábias tão subtis e tão peritas
Que não podem sequer ser bem descritas.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Dedico este poema àqueles que nunca terão a oportunidade de sentir o amargo sabor da derrota.
Dedico-o também aos sábios, aos subtis e aos peritos. Eles sabem quem são.
0 Resposta(s) a “Dois poemas (II)”