10 janeiro 2007

A palavra aos poetas (III)

Nunca o Amor foi Breve

Nunca o Amor foi breve,
quando deu fruto.
(Cantai, aves do ar,
em volta do seu berço!)

Sagre-o a Dor, nenhum Amor é vão.
Exulta, voz das ondas!
- O seu Amor floriu, deu fruto,
como as árvores.

Cantai, aves do ar, em volta do seu berço.
Cintilantes do Sol, saltai ao Sol,
peixes do Mar.

Sebastião da Gama

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